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4 comentários:
A própria cidade merecer ser Património Mundial. Espero que isso implique uma requalificação da Rua da Sofia e da Baixinha (e não a sua demolição para a passagem do metro).
Seria bom que aos ouvidos dequem decide neste particular não cheguem as desprimorosas referências de Miguel Torga à universidade que tanto o desencantou: "passei por lá como cão por vinha vindimada". Nunca se deram reciprocamente conta. Ele próprio o escreveu. JCN
ODE PARA MIGUEL TORGA
Foste avesso a Coimbra, muito embora
a conhecesses como às tuas mãos,
essa Coimbra helénica e doutora,
adversa dos teus hábitos pagãos!
Transmontano da zona duriense,
entre os beirões nunca acertaste o passo:
no meio social conimbricense
para o teu génio não havia espaço.
Pouco te disse a universidade
que por seu turno, em reciprocidade,
não te assumiu além de quanto baste.
Como tu próprio referiste um dia,
nem ela deu por ti, como devia,
nem tu por ela... quando nela andaste!
JOÃO DE CASTRO NUNES
COIMBRA
Coimbra, quer de noite quer de dia,
não sei por que razão, valha a verdade,
tem mais encanto que qualquer cidade
de Portugal em termos de magia.
Há nela um cheiro que nos inebria
desde a Baixinha à Universidade,
um não sei quê de sonho e de saudade
que nos envolve em doce nostalgia.
Em cada rua, em cada cada canto ou praça
há como que um feitiço que se entranha
e pela vida fora nunca passa.
Cidade onde encontrei o meu amor,
que me enredou numa paixão estranha,
Coimbra tem um ar... perturbador!
JOÃO DE CASTRO NUNES
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